1509 (1508) La Bataille de Diu

Grand moment dans l'Histoire de la Marine portugaise. L'armada ennemie a été totalement annihilée. Dans une grande bataille navale Dom Francisco de Almeida, premier vice-roi des Indes écrasa les flottes du Soudan d'Egypte et des rois de Cambaye et de Guzerat. Cette victoire frappa de terreur les musulmans de la côte orientale d'Afrique et les Indiens du Malabar, et, dès ce jour, l'empire des Portugais demeura incontesté aux Indes.

Cette victoire a créé les conditions qui ont permis à Afonso de l'Albuquerque de conquérir Goa dans 1510, Malaca dans 1511, entrer en Mer Rouge et forcer Samorim de Calicut à demander à la paix dans 1513 et se tourner définitivement le seigneur d'Ormuz définitivement en 1515. Le Portugal domine l'océan Indien.
Bataille de Diu

Dom Francisco d'Almeida - Vice-roi de l'Inde
Dom Francisco d'Almeida - Vice-roi de l'Inde

Vaisseau amiral de D. Francisco d'Almeida dans la bataille de Diu
Vaisseau amiral de D. Francisco d'Almeida dans la bataille de Diu


A batalha naval de Diu teve lugar a 3 de Fevereiro de 1509, nas águas próximas a Diu, na Índia. Nela se confrontaram forças navais do Império Português e uma frota conjunta do Sultanato Burji do Egipto, do Império Otomano, do Samorim de Calecute, e do Sultão de Guzerate. A batalha revestiu-se de um carácter de vingança pessoal para D. Francisco de Almeida, que perdera o seu filho D. Lourenço no desastre de Chaul, em 1508. 
Esta batalha assinalou o início do domínio europeu. Como consequência, o poder dos Turcos Otomanos na Índia foi seriamente abalado, permitindo que as forças Portuguesas, após esta batalha conquistassem rapidamente os portos e localidades costeiras às margens do Índico, como por exemplo Mombaça, Mascate, Ormuz, Goa, Colombo e Malaca. 
O monopólio português no Índico duraria até à chegada dos Ingleses (Companhia Britânica das Índias Orientais) afirmada na batalha de Swally, perto de Surate, em 1612. 
Na batalha de Diu, as forças portuguesas eram compostas por 18 navios, cerca de 1500 portugueses e 400 malabares de Cochim e Cananor. As forças muçulmanas eram compostas por 12 navios maiores e cerca de 80 galés de Calecute e Guzarate. Sabe-se que um dos feridos na batalha foi Fernão de Magalhães, o navegador que deu a volta ao mundo. 
Dos destroços da batalha constavam três bandeiras reais do Sultão Mameluco do Cairo, que foram transladadas para o Convento de Cristo, em Tomar (Portugal), sede espiritual dos Cavaleiros Templários, onde constam até aos dias de hoje. 
A batalha de Diu de 1509, a mais emblemática da História da Marinha Portuguesa foi uma das raras batalhas navais em que a armada vencida foi totalmente aniquilada. No entanto sob o ponto de vista táctico representa um retrocesso por parte dos Portugueses, atendendo a que voltaram a dar maior importância ao combate à abordagem do que ao combate de artilharia. 
Sob o ponto de vista estratégico foi o factor que, acima de qualquer outro, criou as condições que permitiram a Afonso de Albuquerque conquistar Goa em 1510, Malaca em 1511, entrar no mar Vermelho e obrigar o Samorim de Calicut a pedir a paz em 1513 e tornar-se definitivamente senhor de Ormuz em 1515.



Fort portugais sur le territoire de Daman et Diu Union indienne, donnant sur la mer d'Arabie. 
Il a été construit en 1535. Diu est restée sous domination coloniale jusqu'en 1961

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